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quarta-feira, 14 de março de 2012

ALFABETIZAÇÃO.

(imagem daqui http://revistaescola.abril.com.br/creche-pre-escola/).

Alfabetizar é rasgar horizontes, abrir atalhos, apontar saídas, descobrir soluções, criar situações concretas e propor desafios. É fazer o educando trilhar o caminho do conhecimento formal, e levá-lo a apreender “o saber consciente”. A alfabetização é importantíssima, pois é o alicerce para uma educação sólida e construtiva. Para Emilia Ferreiro, famosa pesquisadora que desenvolveu propostas de alfabetização fundamentadas nas teorias de Piaget, estimular as crianças a pensarem em hipóteses sobre modos de escrever enquanto escrevem é o mais importante no processo de alfabetização. Para ela, propostas que levam as crianças a memorizar fonemas sem refletir sobre o que fazem são um retrocesso. Ela concedeu entrevista à Revista Nova Escola, na qual diz: "Eu não aceito discutir alfabetização hoje nos mesmos termos que se discutia nos anos 1920. Os defensores do método fônico não levam em conta um dado que sabemos hoje ser fundamental, que é o nível de conscientização da criança sobre a escrita. Ignorar que ela pensa e tem condições de escrever desde muito cedo é um retrocesso. Eu não admito que a proíbam de escrever".

Magda Soares acredita que a alfabetização é tão importante quanto o letramento, coisa da qual Emilia Ferreiro discorda. A pesquisadora mineira explica bem como vê essas questões: "A proposta construtivista (que é a de Emilia Ferreiro) é justa, pois é assim mesmo que as pessoas aprendem, não apenas a ler e escrever, mas é assim que se aprende qualquer coisa: interagindo com o objeto de conhecimento. Mas os métodos viraram palavrões. Ninguém podia mais falar em método fônico, método silábico, método global, pois todos eles caíram no purgatório, se não no inferno. Isso foi uma conseqüência errônea dessa mudança de concepção de alfabetização. Por equívocos e por inferências falsas, passou-se a ignorar ou a menosprezar a especificidade da aquisição da técnica da escrita. Codificar e decodificar viraram nomes feios. 'Ah, mas que absurdo! Aprender a ler e escrever não é aprender a codificar e decodificar'. Aí é que está o erro. Ninguém aprende a ler e a escrever se não aprender relações entre fonemas e grafemas para codificar e para decodificar. Isso é uma parte específica do processo de aprender a ler e a escrever. Lingüisticamente, ler e escrever é aprender a codificar e a decodificar".

AGRADEÇO A SUA COMPANHIA!!!SANDRA

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